segunda-feira, 11 de maio de 2009
Taxi
Nasceram em 1979, do que restou dos Pesquisa (banda formada em 1977), os Táxi marcaram os anos 80 e ainda hoje fazem parte do imaginário, e não só, de muitos portugueses.
Em 1981, um mês depois de terem actuado na primeira parte dos Clash em Cascais, Henrique Oliveira (guitarra), Rodrigo Freitas (bateria), Rui Taborda (baixo) e João Grande (voz), editaram o seu primeiro álbum de nome Táxi. Com este registo de estreia, onde se destacavam músicas como «Chiclete», «TV WC», «Vida de Cão» e «Rosete», a formação portuense fez história ao atingir um nível de vendas superior a 35 mil unidades, o que lhes valeu um Disco de Ouro (primeiro do pop/rock português), feito que nem Rui Veloso tinha ainda conseguido atingir com o seu mítico álbum «Ar de Rock», editado no ano anterior.
Em 1982, seguiu-se «Cairo», um clássico do Rock Português considerado pelo jornal Público? um dos melhores de sempre da música portuguesa. A capa de formato original, com o disco dentro de uma caixa cilíndrica de lata, tornou «Cairo» um objecto de culto vendendo, nos primeiros três dias, cerca de 15 mil unidades. «O Fio da Navalha», «Hipertensão», «Cairo» e «1, 2 Esquerdo Direito» foram os temas mais badalados do segundo registo dos Táxi.
Em 1983 saiu «Salutz», de onde foi retirado «Sing Sing Club», que levou o quarteto a Espanha, França e Luxemburgo.
Em 1984 editaram um single, gravado em Hamburgo, com uma música em Português (Sozinho) e outra em Inglês (In the twinkle of an eye), que já denotava o seu próximo passo.
Dois anos depois, os Táxi voltaram então a estúdio para gravar «The Night», um álbum totalmente cantado em inglês. Depois de abandonarem os concertos (por volta de 1986), e para recordar a carreira desta banda, a editora lançou entretanto 3 compilações, «Best of Táxi», «Very Best of Táxi» e por último «O Céu Pode Esperar», que incluía uma versão ao vivo da música «O Fio da Navalha», tema este gravado num concerto que a banda deu em 1998 na cidade do Porto.
Seguiu-se um hiato de quase duas décadas, regressando em 2006 para uma actuação nas comemorações dos 25 anos do programa radiofónico Febre de Sábado de Manhã. A reacção popular foi tão positiva que se tornou evidente que o público sentia a falta deles. E eles sentiam a falta do público. Dessa química tão especial nasceu o desejo de regressar ao estúdio e às composições originais que levou em 2009 os Táxi a editarem um novo álbum.
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